Reunião de F.A.F.C
No debate organizado pela Direcção de F.A.F.C, no passado dia 06 de Abril, esteve em discussão o papel dos jovens timorenses na democracia. O encontro teve lugar no último piso de AAC (Associação Académica de Coimbra).
A “Juventude Timorense na Democracia” foi o tema da reunião, na qual o Coordenador-Geral do Fórum, António Guterres, propôs dois tópicos de reflexão: “Que significa a democracia para a juventude timorense de hoje?” e “Que soluções queremos contribuir para um Timor melhor?”.
“A juventude está a ser utilizada como um instrumento para destruir a democracia”, afirmou o Coordenador-Geral. António Guterres explicou: “Timor teve uma grande oportunidade para desenvolver a sua democracia após a restauração da independência, mas perdeu-a devido a interesses políticos, optando por uma solução que pode comprometer o futuro das próximas gerações. Guterres destacou a importância da juventude na implementação de um projecto democrático, reforçando a ideia do papel a desempenhar pelos membros de F.A.F.C: “como académicos, devemos ser elementos activos na promoção desse projecto”.
No seguimento do comentário feito pelo Coordenador-Geral, vários participantes manifestaram as suas opiniões, apontando causas para a actual situação que se vive em Timor. Entre eles, estava António Monteiro, o qual responsabiliza o Governo pela “falta de aplicação no reforço da democracia timorense”. Devido a esta inércia governamental, “assiste-se a uma crise social, politica e económica, o que dificulta a integração dos jovens na sociedade”, refere. A mesma opinião é partilhada por Samuel Freitas, que aponta “a falta de liderança” como explicação para a escassez de oportunidades da juventude. Hélio Guterres, outro dos participantes, destaca a “formação limitada” como causa principal para o desemprego juvenil. Essa situação origina “instabilidade no país”, conclui. Por seu lado, Francisco Vicente foi ainda mais longe, ao afirmar que “os próprios governantes não entendem o significado da palavra democracia”.
No que respeita a soluções, quase todos foram unânimes em considerar que é necessária uma educação para a democracia e o estabelecimento do diálogo partidário. “Promover uma educação de qualidade é essencial para a integração dos jovens na democracia timorense. Além disso, é fundamental apostar na educação familiar”, salientou Nívea Alves. Por sua vez, Eduardo da Costa realçou a importância de um “líder carismático e de um Governo competente”. Também o papel da Justiça foi destacado. “É preciso que a justiça funcione como um órgão independente para assim promover a democracia”, opinou António Monteiro.
Nesta reunião, o Coordenador-Geral, António Guterres aproveitou para dizer aos membros de F.A.F.C que a divulgação do Fórum foi felicitada por muita gente e em particular a Direcção do partido, representado pelo camarada José Teixeira (Deputado da Fretilin no Parlamento Nacional de Timor). Finalmente, António Guterres fez questão de realçar a importância do Fórum, e que este serve como um ponto de encontro que nos obriga a pensar, só assim poderemos contribuir para a integração da juventude na democracia timorense.
F.A.F.C
Lorença Guterres da Silva
A “Juventude Timorense na Democracia” foi o tema da reunião, na qual o Coordenador-Geral do Fórum, António Guterres, propôs dois tópicos de reflexão: “Que significa a democracia para a juventude timorense de hoje?” e “Que soluções queremos contribuir para um Timor melhor?”.
“A juventude está a ser utilizada como um instrumento para destruir a democracia”, afirmou o Coordenador-Geral. António Guterres explicou: “Timor teve uma grande oportunidade para desenvolver a sua democracia após a restauração da independência, mas perdeu-a devido a interesses políticos, optando por uma solução que pode comprometer o futuro das próximas gerações. Guterres destacou a importância da juventude na implementação de um projecto democrático, reforçando a ideia do papel a desempenhar pelos membros de F.A.F.C: “como académicos, devemos ser elementos activos na promoção desse projecto”.
No seguimento do comentário feito pelo Coordenador-Geral, vários participantes manifestaram as suas opiniões, apontando causas para a actual situação que se vive em Timor. Entre eles, estava António Monteiro, o qual responsabiliza o Governo pela “falta de aplicação no reforço da democracia timorense”. Devido a esta inércia governamental, “assiste-se a uma crise social, politica e económica, o que dificulta a integração dos jovens na sociedade”, refere. A mesma opinião é partilhada por Samuel Freitas, que aponta “a falta de liderança” como explicação para a escassez de oportunidades da juventude. Hélio Guterres, outro dos participantes, destaca a “formação limitada” como causa principal para o desemprego juvenil. Essa situação origina “instabilidade no país”, conclui. Por seu lado, Francisco Vicente foi ainda mais longe, ao afirmar que “os próprios governantes não entendem o significado da palavra democracia”.
No que respeita a soluções, quase todos foram unânimes em considerar que é necessária uma educação para a democracia e o estabelecimento do diálogo partidário. “Promover uma educação de qualidade é essencial para a integração dos jovens na democracia timorense. Além disso, é fundamental apostar na educação familiar”, salientou Nívea Alves. Por sua vez, Eduardo da Costa realçou a importância de um “líder carismático e de um Governo competente”. Também o papel da Justiça foi destacado. “É preciso que a justiça funcione como um órgão independente para assim promover a democracia”, opinou António Monteiro.
Nesta reunião, o Coordenador-Geral, António Guterres aproveitou para dizer aos membros de F.A.F.C que a divulgação do Fórum foi felicitada por muita gente e em particular a Direcção do partido, representado pelo camarada José Teixeira (Deputado da Fretilin no Parlamento Nacional de Timor). Finalmente, António Guterres fez questão de realçar a importância do Fórum, e que este serve como um ponto de encontro que nos obriga a pensar, só assim poderemos contribuir para a integração da juventude na democracia timorense.
F.A.F.C
Lorença Guterres da Silva