FAFC COM JUVENTUDE BLOCO ESQUERDA


Juventude de Bloco Esquerda da região Coimbra
“F.A.F.C procura o seu primeiro parceiro”

No encontro organizado pelo Coordenador Geral de FAFC (António Guterres) no passado dia 20 de Maio com a Juventude de Bloco Esquerda da região Coimbra, teve como objectivo discutir uma possível cooperação entre os dois grupos.

Nesta reunião, esteve na discussão uma série de propostas apresentadas pelo FAFC, entre as quais; a participação de FAFC nas actividades organizadas pela Juventude de Bloco Esquerda, quer no campo político, sócio-cultural ou académico.

No encontro, António Guterres afirmou que “a participação de FAFC nesta actividade será uma oportunidade, pois nós queremos exprimir e divulgar o actual problema que se vive em Timor ao povo português”, conclui.

Na abertura do encontro, o Eduardo da Costa (membro de FAFC) fez uma breve alusão histórica sobre a Fretilin aos camaradas de Bloco Esquerda e disse que “a Fretilin é o único partido que defendeu a independência de Timor, o povo está a ser manipulado para desacreditar a Fretilin”, referiu. A mesma ideia é partilhada por Francisco Vicente, e reforçou que “o plano para afastar a Fretilin do poder já estava a ser planeado a muito tempo, mas como sabem a Fretilin continua ser forte, porque a Fretilin é o povo e o povo é a Fretilin”, salienta.

Por outro lado, Bruno, um dos presentes de Bloco Esquerda no encontro começou a falar das actividades e dos movimentos políticos que pertencem ao Bloco e que este tem vindo a desenvolver. O Bruno assegurou que “o problema que se encontra actualmente no panorama mundial é o problema económico”, disse. Por seu lado, o Fabian (outro membro de Bloco Esquerda presente) reforçou a opinião do seu camarada e apresentou algumas questões acerca da situação política de Timor, e perguntou “quem é o Reinaldo?, e porque é que o Xanana perdeu a sua popularidade que tinha?”, conclui.

Perante as respectivas questões, o Francisco Vicente respondeu que “são duas questões bem colocadas, Reinaldo era o chefe da policia militar, foi vítima da sua própria ambição, e quanto o Xanana, o povo adorava-o, quem destruiu a popularidade do Xanana não é o povo, mas sim o próprio Xanana”, finaliza.

O mesmo pensamento é defendido por todos e apontam que “os interesses estrangeiros no país continuam ser a origem da crise e que é necessário criar de forma urgente uma política alternativa”, concluem.No final da reunião, o Coordenador Geral (António Guterres) fez um balanço positivo acerca deste encontro e espera que este seja o primeiro de muitos encontros entre FAFC e Juventude de Bloco Esquerda da região Coimbra.

FAFC EM DEBATES


É urgente combater o aumento das desigualdades sociais e apresentar um projecto claro para a reconstrução nacional”. Estas são palavras de Alberto Belo, que escolheu o tema “A Reconstrução Nacional e Justiça Social” para o encontro que teve lugar a dia 21 de Maio, no edifício de AAC (Associação Académica de Coimbra).

O encontro dirigido pelo Vice-coordenador geral (Samuel Freitas), que contou com a presença de elementos do F.A.F.C (Fórum Académico da Fretilin em Coimbra).No início do debate, Alberto Belo abordou o ponto da situação que se vive em Timor, lembrou os problemas do passado e falou das suas perspectivas para uma possível governação da Fretilin num futuro próximo.

“A Fretilin governou o país sem dinheiro mas, ainda assim não deixou o país em crise económica. O partido apresentava prioridades para o desenvolvimento de Timor, mas infelizmente a sua governação foi impedida”, criticou. Segundo Belo, “nota-se cada vez mais o aumento das desigualdades sociais e da corrupção.

Estes são fenómenos que devemos combater”. Esta opinião foi partilhada por Joaquim Fernandes, que reforçou a ideia da reconstrução nacional e, em referência à Fretilin, defendeu que “a socialização do partido é uma prioridade”.

Por seu lado, António Monteiro critica o governo actual por este não ter “um projecto claro para o desenvolvimento do país” e alerta que “sem estabilidade política não há desenvolvimento”.

Na reunião, todos estiveram em sintonia quanto à necessidade de a Fretilin dar a conhecer os seus projectos ao povo. Para isso, “o partido deve criar um grupo de pessoas competentes, que possa identificar as necessidades da população”, considerou Vital Araújo.